Cinco fintechs que trabalham nos bastidores e merecem destaque

23 junho 2017
Mas muitas fintechs passam despercebidas do grande público – são justamente essas que desempenham um papel muito importante

As fintechs estão crescendo vertiginosamente no país. De acordo com o Radar FintechLab, iniciativa que monitora esse segmento, o número de startups que oferecem serviços financeiros no Brasil quase dobrou em nove meses. Ao final de janeiro, eram 244 fintechs, contra 130 em abril de 2016. Esses negócios já movimentaram mais de R$ 1 bilhão em investimentos desde 2014. Para acelerar ainda mais este segmento, um dos principais no mundo de startups, a Visa está com um programa muito bacana chamado, que tem o intuito de acelerar startups no Brasil e no Vale do Silício – com o apoio da GSVLabs, uma das maiores aceleradoras do mundo. Algumas dessas fintechs já são conhecidas do grande público. É o caso da Nubank, lançada em setembro de 2014 e que tem o objetivo de oferecer cartões de crédito livres de taxa de anuidade e outras tarifas, além da cobrança de juros mais baixos do que a média do mercado.  Outra é a GuiaBolso, um aplicativo para ajudar no controle financeiro pessoal. Mas muitas fintechs passam despercebidas do grande público. São justamente essas que desempenham um papel muito importante em diversos aspectos, como nas compras pela internet, em pequenos estabelecimentos, nas transações financeiras e na compra de moeda estrangeira. Listamos abaixo cinco delas que você já pode ter usado, mas nunca fez ideia.    

Stone

Se você já comprou pipoca em alguma vending machine localizada em estações de metrô ou aeroportos, você certamente já utilizou os serviços da Stone. A startup é uma adquirente de cartão de crédito 100% brasileira, autorizada pela Visa e Mastercard a realizar diversas transações por meio de suas máquinas.  Como é licenciada para efetuar pagamentos em todo o território nacional, vem se destacando na oferta de serviços para otimizar o processo de vendas e reduzir a despesas de processamento para o estabelecimento. A Stone está muito presente em pequenos estabelecimentos, como bares, restaurantes, docerias e bombonieres.    

MundiPagg

Para aqueles que já são adeptos em realizar compras pela internet, você certamente já utilizou os serviços da MundiPagg. A empresa, especializada em soluções de meios de pagamentos em lojas virtuais, processa pagamentos eletrônicos para 40% das lojas virtuais nacionais, incluindo as gigantes B2W (Americanas.com, Submarino e Shoptime) e Cnova (Pontofrio e Casas Bahia). Fundada em 2012, hoje mais de sete mil lojas virtuais utilizam o serviço da fintech.  

Equals

Ainda falando em compras pela internet, essa fintech tem importância muito maior para o lojista e seu departamento financeiro. A Equals, fundada em 2010, desempenha um papel importante na gestão financeira de diversas empresas, como companhias aéreas, por exemplo. O gerenciamento acontece nas compras realizadas por cartão de crédito e débito. Por meio da Equals, o departamento financeiro tem controle e visibilidade sobre seus recebíveis, disponibilizando informações confiáveis, mais produtividade, melhores práticas e controles nas atividades. Se você já realizou compras em lojas como Mercado Livre, Centauro, Óticas Carol, ou pelos sites da Emirates, Alitalia ou Delta, certamente sua compra foi contabilizada pelo sistema Equals.    

Adyen

A fintech presta serviço para grandes nomes como Uber, Netflix, Spotify e Airbnb.  Se você já fez algum pagamento usando uma dessas plataformas, então já usufruiu da tecnologia fornecida pela Adyen.  Já deu para entender que a empresa é especializada em soluções de pagamento. O diferencial dela é justamente esse: fazer uma operação complexa parecer simples, com integração de antifraude, adquirência, gateway e conciliação de pagamentos.

BeeCâmbio

O objetivo dessa fintech é facilitar a vida das pessoas na aquisição de divisas. Criada em 2014, a BeeCâmbio intermedia a negociação entre o cliente e as casas de câmbio, com cotações atualizadas em tempo real, permitindo uma melhor negociação e maior agilidade na aquisição para o consumidor. Após a efetivação do negócio, o cliente recebe o dinheiro em casa. Toda a responsabilidade fica a cargo da fintech.

Post de Lucas Bicudo originalmente publicado no portal StartSe

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