Adquirentes ou subadquirentes: qual modelo ideal para sua empresa?

10 agosto 2018
Adquirentes ou subadquirentes: Qual modelo ideal para sua empresa? Entenda as vantagens e as desvantagens de cada um conforme o perfil do seu negócio.

As vendas com cartão de crédito e débito só têm crescido nos últimos anos, principalmente na internet. Os números registrados em 2015 pelo Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiros evidenciam ainda mais esse fato.

Se as tendências de consumo apontam a evolução tecnológica como um caminho a ser percorrido, a gestão de pagamentos também precisa seguir esse rumo.

Pensando nessa questão, desenvolvemos este artigo. Durante a leitura, você encontrará informações relevantes sobre adquirente e subadquirentes, as vantagens e as desvantagens de cada um. Continue lendo até o fim para saber mais!

O que são adquirentes e subadquirentes e como funcionam?

Adquirentes

As adquirentes são empresas que fazem a liquidação financeira de transações realizadas por meio dos cartões de débito e de crédito. São licenciadas pelas bandeiras (Visa, Master etc.). e integram lojas (físicas e e-commerces) em seu programa de transações financeiras.

Algumas das mais conhecidas no Brasil são Rede, Cielo e Elavon. Podem ser notadas nas maquininhas de cartão que frequentemente vemos em estabelecimentos comerciais.

Essas organizações são responsáveis pela comunicação com as bandeiras e bancos emissores. Nesse sistema, elas atuam como operadoras dos pagamentos, isto é, entregam os valores das vendas efetuadas nas contas-correntes da empresa.

Normalmente, o pagamento é feito à loja em até 30 dias, contabilizados a partir da compra. Se a operação foi parcelada pelo consumidor, o pagamento poderá ser entregue de acordo com as parcelas, ao longo dos meses ou à vista, dependendo do contrato que foi firmado com a adquirente.

Para prestar esse serviço de processamento, as empresas cobram uma taxa por transação realizada, que pode variar entre 3% e 6%, conforme o método de pagamento utilizado. Geralmente, as taxas mais altas são aplicadas para as compras parceladas, ao passo que as mais baixas se aplicam às aquisições realizadas à vista, seja no crédito, seja no débito.

Subadquirentes

As subadquirentes, por sua vez, também são intermediadoras do processo de pagamento. Elas conectam os clientes, as adquirentes e os lojistas. Geralmente, são usadas por comerciantes e pequenos varejos, porque não exigem uma integração muito complexa entre as lojas. Além disso, têm uma implementação mais barata.

Vale ressaltar que o custo nas cobranças feitas pelas subadquirentes tende a ser um pouco mais alto, ficando na média de 5% a 7% sobre a venda. Também são conhecidas como “facilitadoras”, porque, além de intermediarem as transações, oferecem o serviço de antifraude.

Diferentemente dos gateways de pagamento, elas administram as vendas de forma direta, sendo o destino imediato do dinheiro após a transação. Isso facilita na hora de repassar os valores líquidos — descontados da taxa de administração — ao lojista. Ou seja, elas transportam os dados da transação ao adquirente e liquidam os recebíveis junto aos lojistas.

Quais são as vantagens de cada uma?

Adquirentes

Uma das principais vantagens que as adquirentes podem oferecer para a sua empresa é a praticidade. Contar com esse serviço possibilita que você receba pagamentos digitais, que, como mencionamos, têm dominado de forma crescente as preferências do consumidor.

Faça algumas reflexões breves. Quando foi a última vez que você fez uma compra com dinheiro em espécie? Você compra muito pela internet? Conhece muitas pessoas que são adeptas do e-commerce? É impossível dizer que a tecnologia mudou o consumo sem soar redundante. Seu negócio precisa estar aberto a essas opções.

Além disso, ao trabalhar diretamente com uma adquirente, você terá um valor de custo por transação menor. Isso, é claro, impacta diretamente os rendimentos que você tem, já que aumenta a margem de lucro das vendas.

Subadquirentes

Algumas das principais vantagens trazidas pelas subadquirentes são o baixo custo de implementação e integração, que é feita de forma simples em relação ao controle e à conciliação das vendas feitas com cartões.

Além disso, elas possuem parcerias com as maiores adquirentes do mercado, podendo facilitar ainda mais todo o processo, garantindo uma maior variedade de opções de pagamentos para o cliente — e isso é muito importante, concorda?

Esses pontos podem ser muito benéficos para a sua empresa. Apesar disso, nenhum deles é tão fundamental quanto o mecanismo antifraude das subadquirentes. Se você já passou por problemas do gênero, sabe o quão complicado é ser vítima de uma fraude, certo? Elas podem causar muitos prejuízos para o seu negócio.

O serviço ainda engloba todas as etapas do pagamento: do gateway ao chargeback. Quando se une a um sistema que ajuda na verificação de segurança das transações, a tendência é que você não precise mais se preocupar com eventuais desvios.

E as desvantagens?

Adquirentes

Como nem tudo é perfeito, é claro que existem alguns malefícios atrelados à contratação das adquirentes. Entre eles, podemos destacar a ausência de serviços de gateway e de antifraude integrados. Isto é, você precisa buscar essas alternativas separadamente para garantir maior controle em sua gestão financeira.

Além disso, a relação das adquirentes com os bancos pode complicar a negociação pelas melhores taxas.

Subadquirentes

Como citamos ao longo do texto, as taxas cobradas sobre as vendas feitas por meio das subadquirentes são mais elevadas que as praticadas pelas adquirentes. Nas vendas parceladas, esse fator pode se tornar uma agravante, já que a taxa de administração pode variar entre 2% e 3% por parcela.

Qual escolher?

Ambos os modelos têm vantagens e desvantagens, podendo trabalhar muito bem juntos. Para tomar essa decisão, o ideal é que você avalie exatamente quais são as necessidades da sua empresa — o modelo que melhor se encaixa ao seu negócio deve ser escolhido.

Para evitar complicações com chargebacks e fraudes, você pode contar com o auxílio de outros sistemas de conciliação. A automação financeira, como um todo, exige uma certa preparação. No entanto, se bem-feita, a redução de erros e riscos se torna uma realidade, fazendo com que os resultados se aproximem das expectativas.

Adquirentes e subadquirentes podem ser o caminho para que suas vendas aumentem exponencialmente. Portanto, prepara-se adequadamente para utilizá-los adequadamente e não comprometer os seus lucros. Essas tecnologias certamente podem fazer com seu negócio cresça ainda mais.

Se você gostou do tema e quer saber mais a respeito, não deixe de conferir como a tecnologia pode impactar empresas de um jeito positivo!

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